Paulo Portas mostra-se agastado por a maioria das suas propostas não terem tido acolhimento em sede de orçamento geral do Estado para 2015.
No CDS-PP parece não se dar grande importância ao peso eleitoral de cada um dos partidos integrantes da coligação governativa. A democracia é aborrecida quando aplicada aos mais pequenos e Portas fez encolher o CDS sem conseguir esticar o PP. Em resultado disso e a despeito dos sucessivos discursos em que reclama a sua importância e decisiva influência, Portas perdeu sempre as batalhas que travou com os dois ministros das finanças de Passos Coelho.
A pouca preocupação eleitoralista do OE2015 vai certamente custar o poder ao PSD mas ao CDS custará o poder e a credibilidade. Porque os eleitores percebem que o CDS-PP, como os outros, faz promessas que não cumpre. E se no PSD e PS a coisa se resolve trocando de aldrabões, no CDS-PP não. Porque no CDS, PP não significa só Partido Popular. É muito mais Partido do Portas. E destituído o líder, não há aldrabão para a troca.
O CDS-PP vai ser penalizado nas urnas por não ter exercido a influência que não tinha.
Injusto? Não, democrático.
Pois, mas lixando-se o PP, lixa-se também o PSD...
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