Lembraram-se de aplicar as teorias internacionalistas do socialismo científico a um projecto bairrista de emancipação da Imbicta.
Colonizados cultural e economicamente pelos ingleses desde o séc. XVIII, sentem uma necessidade, incompreensível para os outros portugueses, de afirmarem suserania, superioridade ou ao menos algo que os diferencie da restante população.
O Porto é a vanguarda do Norte, insiste o grande educador Pinto da Costa.
De Coimbra a Bragança ninguém liga, de Ourense à Corunha ninguém sabe.
Mas que importa? Nas visitas de estudo, quando um grupo de crianças do Porto se cruza com outros grupos, vai continuar a ouvir-se a voz estridente da vigilante: - Quem é do Porto bate palmas! Bate palmas! Bate palmas!
A verdade é que o norte é economicamente bem mais desenvolvido que o sul. Como aliás se passa, em maior escala, na Europa e no mundo.
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